Amigo do esporte,
a Libertadores da América desse ano terá uma final rubro-negra. Flamengo e Athlético Paranaense se defrontam no Equador em jogo único pelo título. Pelo lado do Flamengo, já se esperava. Talvez não com tanta facilidade. Passou o carro no Vélez Sarsfield e não tomou conhecimento daquele que eliminou o temível River Plate. Mas a grande surpresa, pelo menos para mim, foi a classificação do Athlético Paranaense. Não que não tenha qualidade. Mas enfrentou o atual bi-campeão da Libertadores vencendo no Paraná e arrancando um empate heroico no Allianz Parque. Até vencer em casa era mais ou menos previsto. Porém, decidindo fora com 40 mil pessoas no estádio, enfrentando um time rico com elenco fortíssimo, com um treinador tido e havido como o top dos tops para mim foi uma enorme surpresa.
Agora tudo pode acontecer. Por seu um único jogo não há favorito. Se o Flamengo tem o melhor elenco do Brasil e pratica hoje o melhor futebol, o Athlético vai com seu futebol pragmático sob o comando de Scolari que entra na sua quarta final do torneio. Ambos chegam com méritos totais.
Afinal, golear o Vélez na Argentina e sacramentar a classificação com outra grande vitória no Maracanã é para poucos. Assim como desbancar o favorito bi-campeão em pleno Allianz Parque e conseguir uma classificação histórica credencia o Furacão a ser um legítimo finalista.
Se por um lado temos um time com um futebol vistoso, empolgante, ofensivo, do outro existe um time extremamente competitivo e brigador. Não ouso apontar um favorito. Um jogo só é cruel. Vai depender do estado de espírito dos jogadores, uma noite infeliz pode custar um ano de trabalho. Mas o novo regulamento é esse. Nem sempre vai premiar o melhor. E você, amigo do esporte? Arriscaria um palpite? Eu não me atrevo! Até mais!
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