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Foto do escritorJota Jorge

Opinião objetiva - Tem jogo da seleção

Amigo do esporte, acredite: a Seleção Brasileira é líder das Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2022. E joga na próxima sexta-feira no Morumbi contra a Venezuela. Você sabia? Parabéns! Porque muita gente com quem conversei não sabia. Que triste.

Impressionante como nossa Seleção perdeu completamente o interesse, a identidade. Já ouvi comentários de muitos dando diversas explicações para esse fenômeno. A falta de títulos é uma delas. A falta de interesse dos jogadores é outra e muito citada. A ausência de jogadores no Brasil é outra muito forte. A interferência de patrocinadores e empresários nas convocações é citada até com frequência. E outras que não há necessidade de se citar. Diversas justificativas para esse distanciamento gigantesco, inusitado e que persiste já há alguns anos.

Pois todos tem razão em suas explicações. A falta de títulos talvez seja a mais amena. Ficamos de 1970 a 1994 sem título, mas no entanto a Seleção não perdeu o prestígio. Mas afeta, sem dúvida. Seleção não é clube. Seleção não é todo dia. Vivemos o clube diariamente e sabemos que uma vitória ameniza sofrimento. A falta de conquistas de nossa Seleção afeta minimamente nesse descaso.

A falta de interesse dos jogadores é um ponto crucial. Jogadores sem vontade, sem comprometimento que vestem a camisa como uma obrigação. Mercenários que só pensam no dinheiro e em projeção pessoal.

A interferência dos patrocinadores e empresários nas convocações também é irritante e é um motivo forte para o desprezo. É revoltante para nós assistirmos convocações de jogadores medíocres que não merecem estar no rol dos que tem futebol pra vestir nossa camisa.

E deixei a ausência de jogadores atuando no Brasil por último para externar o que penso. É natural que a falta de jogadores que atuam no Brasil influenciem no interesse. Não havia coisa mais gostosa do que nos bares, mercados, farmácias se discutisse a convocação. Qual time cedia mais jogadores, quem merecia estar na convocação, qual poderia ser o substituto de quem foi convocado. Era diferente. Até na presença de público nos estádios. Qualquer jogo da Seleção era um acontecimento. O torcedor ia pra ver seus ídolos.

Hoje, tudo isso acabou. O que vemos é uma Seleção com jogadores milionários, estrelas, comandados por dirigentes que só pensam no dinheiro e com convocações marcadas por figurinhas carimbadas de patrocinadores e empresários.

Confesso que nunca pensei que fosse viver para presenciar esses momentos tristes. É lamentável que ninguém da cúpula pense em mudar esse panorama. Algo precisa ser feito urgentemente para que a Seleção possa resgatar novamente o amor e a paixão do torcedor. A CBF está com a palavra. É deixar de gerir nossa "Canarinho" por interesse e trazer de novo o povo para seu lado, ou continuar mamando na teta da Seleção e ver cada vez mais distante o sonho do hexa e a devoção do povo! Até mais!

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