Amigo do esporte,
desde a saída de Tite existe a expectativa sobre o nome do novo treinador de nossa Seleção. E o nome mais comentado é o de Carlo Ancelotti. Um dos primeiros volantes como jogador a mudar o conceito de que volante era só para desarmar e dar pontapés. Tem no curriculum 29 títulos como treinador. Profissional ilibado, sério e extremamente, absurdamente competente. Quem dera se tornasse realidade. Sonhar não custa nada.
Para que isso acontecesse, seria necessária uma revolução no nosso futebol. A começar pela entidade máxima, a CBF. Pessoas capazes, honestas, conhecedoras para assumirem os cargos. Carletto jamais admitiria convocações de empresários, patrocinadores, indicações e palpites. E também vetaria qualquer amistoso inconsequente que colocaria em risco o prestígio de nossa Seleção.
Adversário fraco nada acrescenta, pelo contrário, pode abalar nossa fama que já não é tão cantada. Se você ganha, não fez mais do que a obrigação. Se você perde, é uma vergonha. E dentro de campo, a coisa seria muito diferente. Sem interferências, Ancelotti poderia convocar quem quisesse. Jogador do Norte, Nordeste, Centro-Oeste, enfim de todos os pontos do Brasil. E até seria um incentivo para os jogadores que atuam no Brasil e em todas as divisões. Seja em qual série for, A,B,C ou D. Não importa desde que haja talento.
Como seria bom. Ter mais jogadores atuando no Brasil, uma CBF séria, competente, profissional. Nossa Seleção voltando a ser respeitada pelo futebol e pela organização. Pois é! Sonhar não custa nada, como diz um samba de enredo de Padre Miguel. Eu tenho certeza absoluta que se de fato isso acontecer, o povo vai voltar a viver nossa Seleção.
Vai ter discussão nos bares, interesse dobrado, volta do patriotismo no futebol. Seria muito bom, seria muito legal. Mas será que a CBF está preparada para receber um profissional dessa envergadura e ceder a tudo o que ele pedir para quem sabe, trazer de volta o título mundial para o Brasil? Espero que haja um entendimento e que possamos contar com esse fenômeno a frente de nossa Seleção tão desprezada e esquecida. Até mais!
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