Amigo do esporte,
estou escrevendo essa crônica na quarta-feira, dia 21, ainda revoltado e indignado com mais um vexame dessa seleçãozinha (não merece ser grafada com letra maiúscula) grotesca que está se expondo cada vez mais ao ridículo perante o Mundo, o Universo. Dois amistosos contra seleções africanas. Uma delas a decima quinta colocada no ranking da África e septuagésima quinta colocada no ranking da FIFA, Guiné. E a outra, campeã africana e décima oitava colocada no ranking da FIFA, Senegal.
Contra Guiné, a coitadinha, uma vitória por 4x1. Foi o suficiente para que o ufanismo de certos coleguinhas voltasse. Nossa! Que vitória! Com classe, jogando muito. Pois não é motivo algum para entusiasmo vencer a Guiné. Ainda mais jogando um futebol razoável, não mais do que isso, diante de um adversário que, pelo amor de Deus, não e xiste. Ainda assim conseguimos levar um gol.
Veio o jogo contra Senegal. Uma seleção mais bem organizada, com melhor futebol. Resultado: levamos um chocolate humilhante por 4x2. E escapamos do pior. Senegal deu aula para essa seleçãozinha. Colocou na roda em determinados momentos. E assim contabilizamos mais uma humilhação na história gloriosa da Seleção (de verdade) Brasileira.
Que saudade do tempo em que carregávamos o estigma do "Maracanazo", da derrota por 2x1 para o Uruguai no Maracanã, um resultado mais do que normal.
Essa seleçãozinha não consegue sequer marcar amistosos que realmente signifiquem algo de bom. É certo que os europeu preferem o confronto no próprio continente. Mas sabem por que? Porque esse intercambio acrescenta sempre algo, coisa que enfrentando sul-americanos não aprendem e nem tiram nada de útil.
Falando do Brasil então, o que esperar de uma seleção (zinha), que nem treinador tem?
As humilhações e vergonhas não param por aí. Até duas décadas atrás, treinador estrangeiro tinha como sonho treinar o Brasil. Se recebesse o convite não titubearia. Deixaria o clube imediatamente para realizar seu sonho, chegar ao ápice da carreira.
Hoje, nos sujeitamos a esperar um ano para termos um treinador. Se é que é verdade que as partes já tenham chegado a um acordo, ou seja, que Carlo Ancelotti, Real Madrid e CBF já estejam alinhados. Eu duvido. No entanto, se isso ocorrer eu vou ficar incrédulo.
Como um jogador e treinador vencedor, com uma carreira brilhante até aqui, respeitado nos quatro cantos do mundo, deixa a equipe mais vencedora do mundo, o Real Madrid, onde está confortável e com expectativa de títulos fora os que já conquistou, e encara essa barca furada que é essa seleçãozinha? Pense bem, Ancelotti. Reflita Carletto! O futebol brasileiro já é uma piada. Imagine essa coisa que se diz seleção! Até mais!
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