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Opinião objetiva - Quanto vale uma vida?

Foto do escritor: Jota JorgeJota Jorge

Amigo do esporte,


é com profundo pesar que escrevo a coluna dessa semana. Vivemos tempos difíceis, é verdade. A vida não está fácil para ninguém. Principalmente no Brasil e na América do Sul como um todo. Até nos Estados Unidos, uma das grandes senão a maior potência mundial, a crise já se instalou. Há que se economizar o máximo. Porém, existem certas coisas que não permitem economia. Quando vidas estão em jogo, não se pode pensar em economizar. Dia 28 de novembro de 2016, um trágico acidente ceifou dezenas de vítimas quando o avião da empresa boliviana LaMia que transportava a delegação da Chapecoense e membros da crônica esportiva, partiu de Santa Cruz de la Sierra com destino a Medellín e por falta de combustível acabou caindo a poucos quilômetros do Aeroporto matando 71 pessoas.

O laudo oficial aponta a falta de combustível para o desastre. O avião foi fabricado em 1999 e levava pouco combustível. Quando precisou dar duas voltas mais, acabou ficando sem combustível. Triste saber que por uma economia de combustível morreram 71 pessoas.

Na madrugada de domingo, 20 de agosto, um ônibus com 46 torcedores do Corinthians do Vale do Paraíba que voltavam do jogo contra o Cruzeiro em Belo Horizonte, perdeu o freio em Igarapé e capotou quatro vezes, matando sete pessoas e deixando muitos em estado grave.

O laudo oficial afirmou que o ônibus em questão não reunia condição para fazer uma viagem interestadual. O transporte foi considerado ilegal. É impressionante como não se dá valor a vida em certos casos. Para economizar alguns reais, arrisca-se uma vida ou várias vidas. Não dá pra perdoar quem foi o responsável pela irresponsabilidade de economizar em ambos os casos, e provocar essas mortes.

É caso de averiguação. Com relação a Chapecoense, tudo ficou meio que no ar. Muita gente tirou o corpo fora e até agora, ninguém ou quase ninguém foi atendido com relação a indenização e elucidação da tragédia.

Agora, nesse episódio dos torcedores do Corinthians, há que se averiguar quem foi que contratou essa empresa de ônibus e responsabilizá-lo perante a lei. Isso é crime! Quanto vale uma vida, pelo amor de Deus? Hoje, muito pouco. Mata-se por um relógio, um tênis, um celular.

Lamentavelmente o ser humano está perdendo ou já perdeu a dimensão do valor de uma vida. E nesses casos de morte coletiva há que se apurar e punir os responsáveis. Que triste! Há 40 anos atrás a expectativa de vida do brasileiro era de 55 anos. Hoje com o avanço da medicina e com o surgimento de algumas comodidades, essa expectativa gira em torno de 70, 80 anos.

Mas de nada adianta essa evolução se não damos valor a vida, esse dom precioso que Deus nos deu. Hoje estou triste. Não consigo entender como a vida se desvalorizou tanto. Até mais!

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