Amigo do esporte,
todo mundo sabe que o futebol é de origem inglesa. Charles Miller trouxe o futebol para o Brasil em 1895, embora outras versões do futebol tenham sido praticadas em outros recantos. Mas estamos falando do "esporte bretão" e vários termos utilizados antigamente tinha origem inglesa. E outros foram criados por aqui mesmo.
Por exemplo, o que dizemos hoje campeonato, outrora era "certame". O jogo , a partida hoje, já foi "prélio", "porfia", "contenda". O placar era "score". As traves de hoje já foram "baliza". Goleiro era "arqueiro". O gol já foi chamado de "tento". "Pelota" era a bola antigamente. E o escanteio já foi "corner".
"Tirambaço" era um chute muito forte. O zagueiro era "beque". E o campo, o gramado era chamado de "cancha". A lateral do gramado era "flanco". O sorteio de campo era chamado de "toss". O time, a equipe tinha o nome imponente de "esquadrão", "scratch". O "ponta-de-lança" era uma posição que hoje não existe mais. O volante era "centro-médio". Reserva era o "regra três".
Enfim, assim como o jogo em si, o linguajar era diferente. Nesse tempo de termos rebuscados, o futebol era romântico, bonito, se jogava por amor a camisa. Mesmo depois do surgimento do profissionalismo, ainda tínhamos jogadores que jogavam por amor ao clube. Era muito diferente.
Hoje, com a modernidade das palavras, o futebol seguiu a mesma linha e se tornou altamente profissional. Ninguém mais tem amor. Jogador joga por obrigação em sua maioria. Não há mais comprometimento. Caramba! Lá estou eu voltando ao saudosismo. Mas não tem jeito. Quem viveu aquela época, não tem como se desvencilhar da saudade. Dos termos que eram ditos por grandes nomes da crônica esportiva, como repórteres, narradores, comentaristas e do jogo de futebol onde desfilavam inúmeros craques, autênticos maestros na arte desse esporte. Tudo muda. E a linguagem também. Mas que dá saudade desses termos, isso dá. Até mais!
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