Amigo do esporte,
no último dia 15 tivemos a notícia da aposentadoria de um dos maiores, senão o maior, tenista de todos os tempos. Roger Federer vai fazer sua última apresentação na "Laver Cup" de 23 a 25 de setembro. Desde 1998 quando se profissionalizou, bateu recordes de todos os torneios.
Costumo dizer que Federer jogava de "fraque". Que elegância, que talento, que magia. Era inebriante vê-lo jogar. Vendo sua performance o tênis parecia muito fácil de se praticar. Carreira de 1526 jogos com 1251 vitórias e 275 derrotas, números que por si só já traduzem o que foi esse maestro nas quadras.
Aliás esse era seu apelido: "Maestro". 103 títulos conquistados dos quais 20 Grand Slams (recordista), 28 ATP Masters 1000, 24 ATP 500 (recordista), 25 ATP 250 e 6 ATP Finals. 310 semanas como número 1 do mundo. Medalha de Ouro em Pequim 2008 e Medalha de Prata em Londres. Único tenista a conquistar os 4 Grand Slams numa mesma temporada e o único tenista a conquistar pelo menos dois Grand Slams por temporada durante quatro anos seguidos.
É o atleta mais vezes premiado na história do Prêmio Laureus do Esporte Mundial. Recordista de premiação atingindo a cifra de US$ 130.594.339,00. Dono de estilo único, não escolhia piso. Sempre que adentrava a quadra era intensamente ovacionado pelo seu jogo e principalmente pelo seu caráter.
Querido e admirado por colegas, pelo público e pela mídia, embora sua personalidade seja de caráter tímido, Federer desfilava sua magia encantando plateias de todo o mundo. Por onde passou conquistou títulos e admiração. Fora das quadras também é um campeão.
Possui uma fundação com seu nome que realiza atividades em seis países africanos desde 2003. O objetivo da fundação é de auxílio a crianças carentes bem como acesso a educação e ao esporte. Com isso, mais de 1 milhão de crianças já foram beneficiadas.
Em 2017 recebeu um doutorado honorário concedido por sua alma mater, pela Universidade da Basiléia, por divulgar a reputação internacional da Basiléia sua cidade natal. Roger Federer deixa um legado e uma lacuna irreparável no tênis internacional.
Outros tenistas surgirão. E atualmente existem tenistas excepcionais. Mas nem Djokovic, nem Nadal, tenistas consagrados e vencedores, nem Alcaraz que está surgindo agora têm a classe, a finesse, a elegância e o talento de Roger Federer.
Obrigado, maestro. Você é merecedor de todas as homenagens e prêmios que recebeu. Quem o viu jogar jamais vai esquecer. Insubstituível e inigualável. Fica a recordação de grandes atuações e a certeza de que o mundo do tênis está mais pobre! Até mais!
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