Amigo do esporte,
1uando a CBF anunciou Pia Sundhage como treinadora da Seleção Feminina de Futebol, foi uma festa. A euforia tomou conta de muitos coleguinhas. A treinadora vinha de um bi-campeonato olímpico com a Seleção Norte Americana (2008-2012). E acreditavam que com ela nossa Seleção finalmente iria deslanchar para os olhos do mundo.
Cinco anos se passaram e no meu modo de pensar, as coisas pioraram e muito. Uma Copa América e um Torneio Internacional de Futebol Feminino é muito pouco para quem chegou com status de salvadora.
Se levarmos em consideração as conquistas, Oswaldo Fumeiro Alvarez, nosso querido e saudoso Vadão, teve uma performance muito superior a frente da Seleção. Esteve em 2014 até 2016 e de 2017 a 2018, tempo menor do que essa senhora e conquistou a Copa América de 2014 e 2018, o Torneio Internacional de Futebol Feminino de 2014 e 2015, os Jogos Pan-Americanos de 2015 e a Copa CFA Yong Chuan de 2017.
Mas como tinha um caráter ilibado e não bajulava e nem aceitava interferências em seu trabalho, esses fatores e mais uma indisposição com a estrela maior, que não ganhou nada de expressão enquanto jogou pela Seleção, a jogadora Marta, acabou dispensado em detrimento a senhora Pia.
O trabalho de Pia a frente da Seleção foi ridículo. Não acrescentou nada ao futebol taticamente, não mostrou um mínimo de interesse de falar nossa língua, passou a convocar jogadoras que atuam no exterior e culminou com a campanha lamentável nesse último mundial, mesmo com a apelo da mídia que nos enfiou goela abaixo uma competição que já se sabia de antemão que não iríamos longe.
Com todo o ufanismo provocado pela mídia, e com todo o respaldo que teve (a Seleção ficou um mês no local da competição treinando, coisa que a Seleção Masculina nunca mais teve esse privilégio, até por questão de calendário), apresentou um trabalho ridículo, digno de principiante.
A falta de interesse em aprender nossos costumes, nossa língua dificultou a comunicação. Cantava, tocava, sorria, mas mostrar trabalho que era o necessário, nada. Vá em paz, senhora. Vá enganar outros povos. Quando Vadão comandava a Seleção, acompanhava jogos das equipes frequentemente. Num jogo em Vinhedo pela Copa do Brasil envolvendo o Palmeiras que mandava seus jogos lá, estive com ele na arquibancada e tivemos uma conversa longa sobre a Seleção Feminina e o futebol como um todo.
Sua visão era fantástica. Tive uma aula de planejamento, de conhecimento. Logo depois Vadão foi dispensado. E com a saída dele, saiu também o bom senso, o certo, o correto. Vá com Deus, senhora Pia! Vá enganar outro. Com seu sorrisinho amarelo, seu sotaque repugnante e com seu senso de ludibriar a quem pensa que com você a coisa vai melhorar! O adeus de quem nunca deveria ter vindo! Passar bem! Até mais!
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