Amigo do esporte,
aproveitando a homenagem do "Conheça o Craque" dessa vez, me bateu uma saudade danada do tempo em que o árbitro era árbitro de verdade. Nossa! Antigamente, o árbitro era respeitado. Até mesmo aqueles mais simpáticos, benevolentes.
Havia uma certa barreira entre o árbitro e jogadores e treinadores. Dificilmente um árbitro era acuado, cercado, empurrado, puxado. Existia uma linha dos mais simpáticos, educados e discretos.
José Favilli Neto, João Paulo Araújo, Oscar Scolfaro, Romualdo Arppi Filho eram alguns dos representantes desse modelo de arbitragem. Porém, existia o respeito, a obediência pela maneira como a arbitragem era conduzida.
Havia outra linha, a dos enérgicos, dos austeros, dos "machões" da época. Oscar Roberto Godói, Dulcídio Wanderley Boschilia, Olten Ayres de Abreu, Anacleto Pietrobom, Ayrton Vieira de Moraes (Sansão) faziam parte dessa classe.
E por fim, aqueles mais espalhafatosos, porém de grande conhecimento. Armando Marques, Roberto Nunes Morgado, José Roberto Right, Jorge José Emiliano dos Santos (Margarida) compunham esse modelo. Enfim, cada um com seu estilo.
Mas todos eles sabiam se impor, sabiam valer sua autoridade. Claro que esses são alguns apenas. Houve vários árbitros de nível excelente com relação a disciplina. Com relação a técnica, sempre haverá erros. Somos humanos. Mas o estágio atual de nossa arbitragem é lamentável tanto quanto o nível do futebol praticado.
Árbitros que se acomodaram com a chegada do VAR e que não se impõem perante jogadores e treinadores, além de usar sempre a tecnologia como muleta. Ah, saudade! Sempre ela. Aparece constantemente quando o assunto é futebol.
Seja por lembrança de jogadores, treinadores, árbitros e até dirigentes. Tudo piorou. E continua piorando assustadoramente. Que pena! Até quando vamos viver de saudade? Com a palavra você, que está lendo e deve dar sua opinião! Até mais!
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