Amigo do esporte,
há muito tempo que o futebol não se resume somente dentro das quatro linhas. A época do romantismo, da paixão já se esvaiu no tempo. Hoje o futebol deixou o amadorismo que tinha de lado e ingressou definitivamente na era do profissionalismo.
O tempo do amor a camisa se foi. Do dirigente apaixonado também acabou. Hoje é tudo muito profissional. Afinal são milhões, bilhões, trilhões de moedas (real, dólar, libra) em jogo. Mas parece que para algumas das enormes equipes do nosso futebol, o tempo não passou. Continuam gerindo os clubes com amadorismo.
São os casos, por exemplo, do Cruzeiro (que agora é de propriedade de Ronaldo mas que ainda engatinha), do Vasco (que também é SAF, mas mal gerida por enquanto), e dos alvinegros Corinthians e Santos, esses sem terem sido vendidos, mas que tem em seus dirigentes uma incapacidade de dar inveja. Amadores ao extremo, aproveitadores, tratam os clubes como fonte de renda e nem se preocupam com a história, com o que representam para o futebol mundial Corinthians e Santos.
O próprio São Paulo, outrora exemplo de administração, sofre com más gestões há muito tempo. Na contra mão disso, temos um Palmeiras multicampeão com uma gestão profissional, o Flamengo com grande time, o Fluminense com uma gestão altamente profissional e, para mim, a mais profissional e petulante gestão da atualidade: o Red Bull Bragantino. Uma gestão séria, competente e profissional estão fazendo do Bragantino uma potência. Jogadores imbuídos de seguir a risca a cartilha do bom profissional, um treinador extremamente competente, uma estrutura perfeita, salários em dia, tudo que uma gestão altamente profissional oferece. E o resultado está aí. Com objetivo traçado, com metas direcionadas, o Bragantino está se tornando uma nova força do futebol. Se antes os objetivos traçados vislumbravam um título brasileiro em 10 anos e um título internacional em 15, já em 4 anos os resultados superam as expectativas.
Independentemente da campanha desse Brasileiro, o sucesso da parceria já é uma realidade. E tudo isso sem torcida. Sem torcida em comparação aos grandes clubes citados aqui. Se vai angariar aficionados a partir de agora eu não sei. Mas que deveria, ah isso sim.
Enquanto isso, alguns grandes se digladiam para saber quem permanece na divisão de elite de nosso futebol. Chega de amadorismo, chega de vaidade, chega de aproveitadores. O futebol não tem mais espaço para esse tipo de dirigente. Enquanto esses falsos profissionais se fartam dos clubes, esses ficam na miséria, devendo milhões, bilhões e brigando para não cair. Que triste! Até mais!
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