Amigo do esporte,
quando se pensava que Felipão estava acabado para o futebol, Luiz Felipe Scolari, esse gaúcho de Passo Fundo de 73 anos ressurge das cinzas, tal qual a fênix e leva o Furacão para mais uma das inúmeras decisões de sua carreira.
Campeão pelos 19 clubes que dirigiu, Felipão alterna conquistas gigantescas e fiascos memoráveis ao longo da carreira. Capaz de levar nossa Seleção ao título mundial em 2002 e 12 anos depois ser o treinador da maior vergonha da história de nossa Seleção. Felipão nos fez esquecer o "Maracanazo" do Uruguai. E nos deu a alegria do penta.
Grandes conquistas, grandes fracassos. O que de fato é esse respeitado e execrado treinador? Herói ou vilão? Felipão nunca foi estudioso de futebol. Nunca foi treinador tático, conhecedor de alternativas que o futebol proporciona.
Sempre teve como característica principal em seus trabalhos o pulso firme e o estilo paizão com o elenco. Avesso a estrelas, barrou jogadores importantes tanto aqui no Brasil, como em outros países onde atuou.
Dois exemplos clássicos: na Copa de 2002 diante do clamor do povo e da crônica esportiva, deu de ombros e não convocou Romário, então no Vasco da Gama, para a Copa. Seu argumento era o comportamento do jogador fora das quatro linhas. Contestado pela convocação de alguns jogadores, firmou o pé e não abriu mão do grupo e de suas convicções.
Contando com três dos maiores talentos de nosso futebol, Rivaldo, Ronaldinho Gaúcho e Ronaldo, e com a aplicação de jogadores, alguns deles até desconhecidos do torcedor, caso de Kleberson, acabou ganhando o título.
Outro episódio que marcou sua carreira foi quando dirigiu Portugal por 6 anos e de cara barrou um dos maiores ídolo s do time português na época: Vítor Baía. Um título mundial pelo Brasil em 2002, um quarto lugar no Mundial de 2006 com a seleção de Portugal, além de um segundo lugar na Euro de 2004 são os títulos mais importantes de uma carreira repleta de conquistas.
Para muitos um grande treinador. Para outros só um paizão que apesar de multi-campeão foi o grande responsável pelo "Mineiraço" de 8 de julho de 2014. Tenho comigo que apesar das grandes conquistas e de reconhecer um grande trabalho, não consigo perdoar e reconhecer Felipão como um grande treinador depois da vergonha, da humilhação diante da Alemanha naquele fatídico 8 de julho de 2014.
E você, amigo do esporte? Considera Felipão herói ou vilão? A palavra é sua!
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