Amigo do esporte,
O futebol brasileiro já estava ficando muito chato. Primeiro por tudo que está acontecendo de ruim fora e dentro de campo. Fora, com as péssimas administrações. E dentro, com atrapalhadas do VAR, jogadores encenando contusões, etc... E já durava quase meia década de domínio de apenas duas equipes: Palmeiras e Flamengo.
Que alegria em poder dizer que surge uma nova força no nosso futebol. Ver o Fluminense jogar é um deleite, uma benção, um privilégio. Aqueles que amam o verdadeiro futebol não têm como não reverenciar o que o Fluminense está jogando hoje. Que delícia! Rápido, bola no chão, envolvente, uma troca de passes incrível e um oleador que não perdoa. E tem que se dar mérito ao seu treinador.
Fernando Diniz fez do Fluminense uma potência e uma ameaça aos papões atuais Flamengo e Palmeiras. Não gosto de opinar na sessão "Enquete" de meu blog. Mas aqui posso fazê-lo.
Fiz um enquete onde perguntava em percentual quanto um técnico influencia no resultado de um jogo. Muitas respostas, a maioria dando pouca relevância ao treinador. Pois eu vou opinar aqui. Vendo o Fluminense jogar atualmente e como tive o privilégio de ver o Palmeiras de Dom Ernesto Filpo Nuñes da década de 60, São Paulo comandado por Telê Santana em 91/92, o Corinthians de 98/2000 de Vanderlei Luxemburgo (foi o mentor desse time e entregou de mão beijada a Oswaldo de Oliveira) e nem vou falar do Santos de Pelé no auge onde Luís Alonso, o Lula era o treinador. Aquele time não precisava.
Então tenho a opinião de que no mínimo 50% de um resultado deve-se imputar ao treinador. E esse percentual pode aumentar ou diminuir dependendo do momento.
No caso do Flu, Fernando Diniz tem acima dos 50%. Um time que tem veteranos como Fábio, Felipe Melo, Marcelo, Ganso, Cano, todos acima dos 30 e alguns desses bem acima, consegue correr os 90 minutos mais os acréscimos e produzir um futebol vistoso, bonito de se ver.
Esse Fluminense me lembra a "Máquina" de 75/76 com o comando de Mário Travaglini. Renato; Carlos Alberto Torres, Miguel, Edinho e Rodrigues Neto; Pintinho, Paulo César Lima e Rivellino ; Gil, Doval e Dirceu. Era um timaço. Jogava por música. Mas era recheado de craques, coisa que Fernando Diniz não tem.
O que importa é que quero aqui dizer que vendo o Fluminense jogar, enche o meu coração de esperança de que dias melhores possam vir para nosso futebol.
Surge uma nova e grande força. E só está acontecendo porque sua diretoria trabalha sério. Um baita treinador que pra mim está quase maduro para assumir a Seleção Brasileira, um elenco de bons jogadores que se doam e querem construir uma história e uma torcida que entendeu isso e que tem ajudado com seu apoio, vibrando muito com as vitórias.
A última, retumbante. 5x1 no River Plate. E o time argentino jamais tinha sofrido cinco gols em todas as participações em Libertadores da América. É para se aplaudir ou não é? Parabéns Fernando Diniz! E parabéns, Fluminense, a nova e temida força de nosso futebol! Até mais!
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