Amigo do esporte,
quem me conhece sabe o quanto abomino qualquer tipo de preconceito. Acho absurdo esse tipo de comportamento. No futebol, então, é inadmissível. Porém, é preciso que se pondere para que não haja esse tipo de comportamento e nem exagero para se enfatizar alguma tomada de posição. Sempre achei muito válida a chegada da mulher no futebol. Mesmo antes da mídia dar ênfase ao futebol feminino já acompanhava essa modalidade.
Sissi, Michael Jackson, Pretinha e tantas outras que eu pude vivenciar e assistir em campo. A chegada da mulher no comentário também é muito importante. Claro que não há unanimidade. Ninguém é unanimidade. Tenho, como todos, preferências. Mas acho muito interessante esse mercado que se abre para as mulheres. E chegamos no ponto em que quero me deter.
De uns tempos para cá, a mulher aparece também narrando futebol. Também acho válido, embora respeitando opiniões divergentes, acho horrível. E aí não se trata de preconceito, mas sim de aptidão. As mulheres que narram futebol hoje, gritam sem necessidade, não transmitem emoção, é uma narração linear que, por vezes, você tem que tapar os ouvidos pois vem um grito de repente de forma absurdamente descabida e surpreendente.
Reitero o que digo: não se trata de preconceito, se trata de capacidade. Comentar é uma coisa. Narrar é outra. Pode até surgir alguma narradora merecedora de aplausos. E eu serei o primeiro a elogiar e aplaudir. Mas essas que estão aí, sinceramente são lamentáveis. Mas eu quero chegar no ponto crucial.
Estão querendo nos enfiar goela abaixo essas narradoras horríveis. A todo momento elas são escaladas. Jogos importantes que precisam de uma narração com patente estão sendo deixados de lado por essa insistência. Eu mesmo quando vejo que a narração é de uma dessas mulheres, mudo de canal, vejo outro jogo às vezes até menos importante. Ou tiro o som e fico apenas com a imagem. Tudo tem limite. É uma questão de bom senso.
Tem jogos que a narração tem que ser de um homem. Ponto. Sei que irão chover opiniões divergentes, críticas ,mas eu não consigo dissimular. Faz tempo que venho querendo expôr essa minha opinião. Não dá pra se ver toda hora mulher narrando jogos importantes que até em determinados jogos tiram a vez de narradores consagrados, que tem o "time", a sensibilidade que o jogo exige. Não aguento mais estar engolindo goela abaixo narradoras sem um mínimo de lastro, de capacidade para narrar jogos que requerem narradores experientes e com talento para tal. Quem venham as metralhadoras! Até mais!
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