Amigo do esporte, a CBF enviou na semana passada um estudo para o Governo Federal, mais especificamente ao Ministério da Saúde, visando o retorno gradativo de público aos estádios. A princípio, seria de 30% da lotação de cada estádio. Sem dúvida um assunto polêmico que vai gerar muitas opiniões divergentes. Sempre pautei minha carreira por ter opinião definida, objetiva. Nunca fui de ficar em cima do muro. E não seria agora, diante de uma questão tão arrebatadora, que eu iria me omitir. Sou a favor da volta do público aos estádios. Pronto! Falei! E vou tentar aqui justificar a minha opinião.
Pelo menos aqui em Campinas milhares de pessoas perambulam pelas ruas, algumas até sem máscara, às vezes sem motivo aparente, só pelo prazer de sair às ruas. Mas as pessoas estão fazendo compras. Mentira! O comércio não aqueceu a ponto de justificar o movimento. Os ônibus andam lotados com gente se acotovelando sem observar o distanciamento. Aí pode-se argumentar: mas os ônibus transportam pessoas que estão indo ou voltando do trabalho. Precisam da condução. Ok! Concordo.
Mas se houver liberação de público nos estádios, a pessoa vai se quiser. Ninguém vai obrigar ninguém a ir ao estádio. Ando de carro e vejo um número grande de pessoas nas ruas sem máscara. Enfim, o problema existe, é sério, é grave. Deve-se tomar todo o cuidado do mundo. Mas se a coisa for feita de maneira séria, seguindo-se a risca um protocolo de segurança, não vejo empecilho em se retornar o público aos estádios.
Claro que com 30% da capacidade a principio. O uso da máscara, o distanciamento e a higienização serão preponderantes. É certo que o brasileiro não é muito afeito a observar normas. Mas é uma questão de bom senso. Se for pego dentro do estádio sem máscara ou sem observar o distanciamento, é colocado para fora. Nada de abraçar o amigo na hora do gol. É tudo uma questão de bom senso. Acho válida a experiência.
Se não der certo, se não houver colaboração, volta-se a estaca zero. E pra finalizar, o torcedor que for ao estádio e contrair o vírus pode querer responsabilizar o proprietário do estádio, ou seja o clube. Errado! Não há como responsabilizar ninguém pois ninguém está obrigando o torcedor a ir ao estádio.
Fosse assim, se todo trabalhador que contraísse o vírus responsabilizasse a empresa, não haveria mais empresa no Brasil. Creio que aos poucos e com todas as precauções, a vida deve ser retomada. Em todos os setores. A vida é muito curta. Passa muito rápido. Com todas as precações que se exige atualmente, precisamos viver! Até mais!
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