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  • Foto do escritorJota Jorge

Opinião objetiva - Consenso

Amigo do esporte,


existem muitas citações sobre clubes que surgiram de dissidências. Nada comprobatório, nada de afirmativo, nada que possa se caracterizar como história. Um exemplo clássico é a rivalidade entre Corinthians e Palmeiras. Muitos afirmam que o Palmeiras surgiu de uma dissidência com o Corinthians. Ninguém tem a comprovação desse fato. Porém, há quem jure que tamanha rivalidade se deu por conta disso. E muitos outros exemplos existem na história do nosso futebol. Mas aqui, hoje, quero falar o contrário.

Sobre como surgiram times de famílias, de irmãos que torciam para times diferentes e que chegaram a um acordo quanto ao nome e as cores do uniforme. Ao invés de dissidência, surgiu o consenso. O C.A. Juventus talvez seja o caso mais emblemático.

Diz a lenda que um dos fundadores torcia para a Juventus da Itália. E outro para o Torino. Chegando ao Brasil, pensando em fundar um clube de futebol, depois de muita discussão, chegou-se a um denominador comum. Tirando a sorte, o vencedor escolheria o nome. E o perdedor as cores do uniforme. O resultado foi o nascimento do C.A. Juventus com as cores grená e branco.

Um outro exemplo clássico é do Corinthians Sport Club que hoje é denominado Esporte Clube União Corinthians. Na época de sua fundação, o Corinthians Sport Club também passou pelo mesmo processo. A família queria fundar um clube e havia um impasse. Um era Corinthiano e o outro Palmeirense. Pelo mesmo processo, o ganhador escolheu o nome do time e o perdedor ficou com as cores do uniforme.

Assim, se fica fácil assimilarmos o Juventus com as cores grená e branco, a dificuldade é muito maior em se digerir um Corinthians com as cores verde e branco. Mas tudo se resolve em consenso. Uma palavra tão fácil de se pronunciar e tão difícil de se praticar.

Aliás, é o que falta muito hoje em dia. O consenso está muito distante ou não existe no dicionário da humanidade. Tudo é motivo para agressões, sejam verbais ou até em vias de fato. Não há mais sentido de reconciliação. Não se perdoa mais. A intransigência impera em todos os sentidos e em todos os setores. O mundo vive um caos profundo. A fraternidade não existe mais.

Que pena! Não sei o que foi que contribuiu tanto para que o homem se transformasse assim. Frio, cético, mecânico. Claro que não se pode generalizar. Ainda tem gente de bom coração, amigo, fraterno, que se preocupa com a conciliação, com o consenso. Caso contrário, estaríamos vivendo como na Idade da Pedra. Ainda bem que em muitos casos o consenso impera. Não fosse assim, o que seria de nós? Até mais!

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