Amigo do esporte,
após fracassos consecutivos culminando com a vergonhosa perda do Estadual do Rio, quando venceu o primeiro jogo por 2x0 e depois sofreu uma derrota humilhante por 4x1 diante do Fluminense, Vitor Pereira foi demitido do Flamengo.
Quatro disputas de títulos (e não estou contando com a perda da Taça Guanabara) e quatro derrotas para um time que tem os melhores valores individuais do Brasil foi demais. Jamais Vitor Pereira foi unanimidade perante a torcida do Mengo.
Enfim, a era do português chegou ao fim no rubro negro bem antes do que ele imaginava. Ao trocar o Corinthians pelo Flamengo, foi extremamente infeliz ao dizer que ia para um time grande para ganhar títulos. Mas vamos as lições deixadas pela passagem relâmpago de Vitor Pereira pelo Brasil.
Pela falta de caráter que demonstrou acho quase impossível que consiga trabalhar novamente aqui. Pelo menos em times de ponta. Pegou muito mal sua atitude. Apenas dois técnicos portugueses mostraram resultados efetivos e expressivos no Brasil: Jorge Jesus e Abel Ferreira. O que nos mostra que a febre pela busca de treinador português começa a arrefecer.
A falta de critério na busca por treinador estrangeiro acaba por investir altas somas sem resultado expressivo. O dinheiro investido nesses tipos de contratações deveriam ser apresentados declaradamente para que houvesse fiscalização principalmente do torcedor. É muito fácil pagar milhões para uma comissão técnica, sendo que não se prestará conta desse gasto.
E finalmente há que se investigar a vida do profissional antes de qualquer aproximação. O que Vitor Pereira fez, foi uma demonstração nítida de falta de caráter. Inventar uma doença na família para se desligar de um clube, sendo que já havia acertado com outro, é no mínimo uma tremenda falta de senso ético.
Pois é! O "Professor Pardal", como era tratado pela torcida do Flamengo, se foi. E não vai deixar saudade. Pelo contrário. Foi um alívio geral. Até para quem não é flamenguista ou corinthiano.
Trata-se de uma questão de caráter. Tomara a partir de agora nossos dirigentes pensem duas vezes antes de seguir o ímpeto do "querer levar vantagem em tudo" e de passar a perna num rival, fato tão corriqueiro hoje em dia. As lições estão aí. Aprenda quem quiser. Vitor Pereira, "Passar Bem" . Até mais!
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