Amigo do esporte,
A Seleção Brasileira de Basquete Masculino disputa o pré-olímpico na Croácia, a última chance de ir ao Japão. Por coincidência, o treinador de nossa Seleção é um croata. Aleksandar Petrovic tenta levar o Brasil a uma olimpíada após duas ausências. Com Anderson Varejão e Alex como veteranos principais, e com a reformulação do elenco feita pelo treinador, os brasileiros têm uma missão muito difícil, pois somente o campeão desse mini-torneio assegura o direito de participação na Olimpíada.
Independentemente do sucesso nesse torneio, o Brasil dá mostras de recuperação nesse esporte. O surgimento de alguns talentos estão contribuindo para o crescimento desse esporte que já foi o segundo esporte do Brasil. Com uma tradição enorme no basquete (somos bi-campeões mundiais), a Seleção dá mostras de que está no caminho certo. Vivemos um hiato muito grande de revelações.
Desde a década de 90 não tivemos mais grandes jogadores, grandes times. Para quem já teve Wlamir Marques, Amaury Passos, Ubiratã, Rosa Branca, Mical, Mosquito, Sucar, Jatir, Gérson, Marquinhos, Carioquinha, Marcel, Oscar e tantos outros, ficar duas décadas sem uma referência é muita coisa.
Alguns nomes como Georginho, Caboclo, Rafa Luz, Hettsheimeir e Leo Meindl nos faz acreditar que estamos ressurgindo nesse esporte. A criação da NBB e o apoio da mídia tem contribuído para o crescimento desse esporte tão empolgante. Talvez falte ainda um pouco mais de intercâmbio. Creio que se nossa Seleção se reunisse com mais frequência e participasse de mais torneios e amistosos com escolas representativas, poderíamos acelerar o processo de retomada. Mas o mais importante é que existe perspectiva, coisa que até bem pouco tempo não havia.
A contratação de um técnico estrangeiro também foi importante para fugir da mesmice. Resta agora torcer muito nesse pré-olímpico. As semi-finais começam no sábado e o Brasil está a duas vitórias de Tóquio. Vamos lá, Brasil! Essa é outra Seleção que vale a pena assistir e torcer muito. Tô nessa! Até mais!
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