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  • Foto do escritorJota Jorge

Opinião objetiva - A nova geração de treinadores em perigo

Amigo do esporte,


duas das revelações de treinadores brasileiros sem dúvida são Rogério Ceni e Fernando Diniz. Cada um com sua filosofia de jogo ganhou destaque e não a toa dirigem hoje as duas equipes que brigam pelo título do Brasileiro.

De um lado Rogério Ceni, mais conservador mas com ideias novas sobre futebol. Um conceito ofensivo, agressivo, com velocidade de transição e com objetividade como princípio.

Do outro lado Fernando Diniz, um jovem que tenta impor nos times que dirige uma filosofia que tem por meta principal a saída de bola com qualidade e a troca de passes como referência, com seus times atuando agrupados, marcando a saída de bola e abolindo o chutão ou o rifar da bola.

Rogério Ceni chegou ao Flamengo quase como uma unanimidade. Depois de sua segunda passagem pelo Fortaleza vindo de um boicote absurdo no Cruzeiro, o ex-goleiro foi cobiçado por alguns times e preferiu dirigir o Flamengo. Pelo menos até agora, não conseguiu fazer com que o elenco milionário da Gávea justifique a alta folha e convença sua imensa torcida. O time oscila demais.

Depois da desclassificação da Libertadores, o elenco ainda não conseguiu assimilar o baque. Alterna bons e maus momentos. Fez um grande jogo contra o Bahia na vitória por 4x3 com um jogador a menos. E quando tinha tudo para encostar no líder, perdeu de virada para o Fluminense em um jogo onde deixou muito a desejar.

Não só por começar a se preocupar em termos de perda do título, mas Rogério Ceni na coletiva pós jogo com o Flu acabou se complicando perante o elenco. Taxativo na sua crítica com relação aos gols perdidos, praticamente se isentou de culpa passando o fardo para os jogadores. Um passo perigoso.

Primeiro porque dirige o Flamengo, de uma grandeza indiscutível . Depois porque o elenco rubro negro é recheado de estrelas. E como o jogador de futebol brasileiro geralmente é dissimulado, falso, estrelinha, pode ser que o treinador enfrente um problema que seria difícil de contornar: a rebeldia do elenco. Tomara que isso não aconteça. Mas com a atitude que tomou, Rogério vai ter que trazer o grupo de volta se quiser permanecer no comando do Flamengo.

E Fernando Diniz corre também um risco grande de perder o emprego. Ao contrário de Rogério Ceni, nunca foi unanimidade no comando do São Paulo. Contestado desde o início, resistiu a pressão pela campanha que o Tricolor vem desenvolvendo no Brasileiro. De temperamento explosivo, chegou com o aval do dono do time Daniel Alves.

Sua carreira é pautada por atitudes inconvenientes através de palavras e gestos. E por causa de sua boca é capaz de ficar desempregado. Apesar de ainda se sustentar pela campanha, as derrotas contra o Corinthians e o Bragantino não foram bem digeridas pela torcida e parte da diretoria.

Apesar do presidente Casares bancar o treinador, a fase ruim aliada a atitudes inconvenientes podem decretar o fim da passagem do treinador. No jogo contra o Bragantino, foi extremamente infeliz ao expor o jogador Tchê-Tchê. Humilhando o coringa do São Paulo, pode ter caído na antipatia do elenco, o que pode gerar sua demissão.

Enfim, dois grandes treinadores com futuro brilhante, desde que meçam mais sua palavras e tenham a humildade de admitir erros como esses que protagonizaram na rodada que passou. Até mais!

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