Amigo do esporte,
tenho visto verdadeiras barbaridades no campo de jogo com relação a atuação dos árbitros. Ninguém mais respeita aquele que, por princípio, é soberano nas quatro linhas. Jogadores inescrupulosos simulam agressões de adversário, rolam no chão, reclamam a cada lance, jogam o árbitro aos leões (torcida, quando tem, imprensa, etc), provocam confusão, fazem rodinha em volta do árbitro... Enfim têm por princípio tumultuar e prejudicar a arbitragem.
Os treinadores que deveriam dar o exemplo são os que mais agitam. Sem o menor pudor, reclamam a cada marcação, xingam, esbravejam, vociferam. E por que tudo isso? O futebol está ficando insuportável.
O medo de perder o emprego faz com que o árbitro seja um joguete nas mãos desses pseudo esportistas. Defendem suas convicções, ainda que absurdamente equivocadas a todo o custo. Mas, independente de tudo isso, o que falta para se restabelecer a ordem e a disciplina é a coragem dos nossos árbitros.
Saudade de Dulcídio Wanderley Boschilia, Romualdo Arppi Filho, Oscar Roberto Godói, Airton Vieira de Moraes (Sansão) e claro, Armando Marques entre outros. Árbitros que não se intimidavam com pressão. Árbitros que se impunham, quer através de gestos, quer através de atitudes.
Não temiam jogadores, treinadores, dirigentes. Penso que hoje falta imposição por parte de nossos árbitros. Mesmo os de ponta como Raphael Klaus, Luís Flávio de Oliveira. Até Leandro Pedro Vuaden, Anderson Daronco e Héber Roberto Lopes, considerados mais enérgicos, em determinados momentos fraquejam e permitem os abusos.
Alguém tem que fazer algo para que os árbitros possam ter respeito novamente. Além, é claro, da própria mudança de postura dessa safra. Chega de rodinhas, chega de reclamações, de xingamentos. O futebol precisa ser moralizado. Não só fora de campo, mas principalmente dentro dele. Afinal, é nele que acontece o espetáculo. Coragem, árbitros. Pulso firme. Já passou da hora de impor a autoridade! Até mais!
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